terça-feira, 28 de dezembro de 2021
Manifesto - ROXY MUSIC
domingo, 12 de dezembro de 2021
The Bride Stripped Bare - BRYAN FERRY
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
The Big Gundown - JOHN ZORN plays the music of ENNIO MORRICONE
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
Amigos Em Portugal - DURUTTI COLUMN
terça-feira, 9 de novembro de 2021
Infinity - WORSHIP OF THE SENSES
terça-feira, 26 de outubro de 2021
New Sensations - LOU REED
domingo, 10 de outubro de 2021
Border Affair - LEE CLAYTON
quinta-feira, 30 de setembro de 2021
Fleetwood Mac - FLEETWOOD MAC
sexta-feira, 17 de setembro de 2021
Aula Magna 1983 - TROVANTE - CD02
terça-feira, 7 de setembro de 2021
Aula Magna 1983 - TROVANTE - CD01
domingo, 29 de agosto de 2021
Birds Of Fire - MAHAVISHNU ORCHESTRA
quarta-feira, 18 de agosto de 2021
Bye Bye Blues - THE BLUES BAND (Live)
Formados em 1979 como uma banda part-time para preencher algumas datas, os britânicos The Blues Band acabaram por se tornar num caso sério. Nos três anos seguintes, viriam a gravar três álbuns de estúdio e a fazer cerca de seiscentas datas ao vivo, Portugal incluído, mas em cima do natal de 1982 encerravam a sua atividade com este registo ao vivo, como um alegre testemunho da sua despedida. A banda renasceu na segunda metade da década de 80 e tem-se mantido ativa até aos dias de hoje.
Bye Bye Blues foi gravado ao vivo em dezembro de 1982 no clube londrino The Venue, que era, na altura, propriedade da Virgin Records. O registo retrata aquela que seria a última aparição da Blues Band após um curto período de existência que superou as expetativas da banda e das audiências. O repertório é rico em material de blues, rock 'n' roll clássico e alguns originais da Blues Band, sendo executado em ambiente de festa com participação de alguns músicos convidados, entre eles o pianista Ian Stewart, mais conhecido como o "sexto" Rolling Stone.
A experiente formação da Blues Band era totalmente devota à alma e energia do blues/rock pelo que a sua entrega em palco é genuína e intensa. Paul Jones detém uma liderança exemplar pela sua postura, como voz principal e como um excelente tocador de harmónica. A fluidez das guitarras de Tom McGuiness e Dave Kelly é sedutora e cativante, e Kelly é um exímio utilizador do slide. A secção rítmica, Gary Fletcher no baixo e Rob Townsend na bateria, assegura o andamento de palco e complementa a excelência da formação. O saxofonista John "Irish" Earle e o trompetista Dick Hanson juntam-se à Blues Band nesta atuação, para participação em algumas músicas.
Apesar de ser um concerto de despedida vive-se um ambiente de festa. O que se pretendia era uma celebração, não só de uma banda mas de um estilo de música que se alimenta desta energia. O entusiasmo e a participação do público presente demonstra que assim foi.
quarta-feira, 11 de agosto de 2021
King Kong - JEAN-LUC PONTY (Plays the music of Frank Zappa)
quarta-feira, 4 de agosto de 2021
Mingus Dynasty - CHARLES MINGUS AND HIS JAZZ GROUPS
domingo, 25 de julho de 2021
Compositions - ANITA BAKER
Editado em 1990, Compositions é o quarto álbum de estúdio para a cantora norte americana Anita Baker. A temática romântica continua a ser a base lírica das suas composições e mantém-se a linhagem R&B/Soul/Pop que carateriza os trabalhos anteriores assim como a habitual piscadela de olho ao jazz, aqui mais evidenciada pelos dois momentos "Lonely" e "Love You To The Letter".
À primeira abordagem percebe-se logo que este é um registo muito orgânico por ter sido gravado com uma banda permanente em que grande parte dos músicos já vem dos trabalhos anteriores. Apenas os bateristas vão rodando pelo que há menor rotação de nomes envolvidos nas sessões de gravação, o que leva a que haja um maior entrosamento e cumplicidade entre os músicos. Há mais detalhe musical e alguma liberdade de execução, bem notória nos já referidos momentos jazz e na contagiante firmeza de "Fairy Tales".
O registo sobrevive tranquilamente no calor e na musicalidade das habituais baladas. As harmonias e os arranjos vocais são delirantes e as composições parecem mais calculadas. Anita Baker volta a oferecer uma prestação vocal irrepreensível sabendo ser calma e meditativa ou bastante expressiva quando necessário. "Whatever It Takes" é uma música tão natural, ponderada e paciente, em que se sente a respiração e profundidade do seu calculismo, sendo um bom exemplo de como este é um trabalho bem cuidado. Depois há momentos incontornáveis como a reluzente vivacidade de "Soul Inspiration" e um fecho impecável com a significativa jam de "Fairy Tales". A presença da guitarra clássica de Earl Klugh em "More Than You Know" sublinha o caráter smooth desta música e "No One To Blame" representa outro momento adorável.
segunda-feira, 19 de julho de 2021
Giving You The Best That I Got - ANITA BAKER
segunda-feira, 12 de julho de 2021
Delicate Sound Of Thunder - PINK FLOYD - LP02
quarta-feira, 7 de julho de 2021
Delicate Sound Of Thunder - PINK FLOYD - LP01
Roger Waters nunca acreditou que os seus ex-companheiros tivessem a ousadia de voltar a gravar sob a denominação Pink Floyd sem a sua presença ou autorização. O impensável, para Waters, aconteceu e a ousadia até foi mais longe com a edição de um duplo álbum gravado ao vivo, em 1988. De referir que por esta altura a contenda que opunha Waters aos Pink Floyd já estava resolvida através de um acordo em que os direitos foram divididos pelas respetivas partes.
Delicate Sound Of Thunder foi gravado durante as últimas cinco datas da tournée do álbum A Momentary Lapse Of Reason, no Nassau Veterans Memorial Coliseum em Nova Iorque. O registo evoca um final de digressão bem rodado, tendo em conta os atritos com que a digressão arrancou; como as constantes intimidações e ameaças de Roger Waters, a responsabilidade de montar uma banda à altura de um nome a respeitar e a manter, e os receios de se tratar de um regresso tardio e deslocado no tempo. Tudo isto obrigou a que David Gilmour tivesse de recorrer às pessoas certas para formar uma equipa de confiança que o ajudasse a erguer um espetáculo imenso, que fosse além da música e distraísse o olho, e houve mesmo muitos nomes envolvidos na produção desta grande digressão.
A primeira parte do concerto (disco 1) serve para apresentar os "novos" Pink Floyd, as músicas novas e uma banda de palco expandida, com mais um teclista (Jon Carin) e um percussionista (Gary Wallis) com o claro intuito de ocultar a insegurança dos dois membros mais frágeis de uma banda destruída pela força dos egos. De relembrar que Rick Wright, o teclista original dos Pink Floyd, foi afastado por Roger Waters após a tournée de The Wall, vindo a participar ainda nas gravações do álbum Final Cut e acompanhando esta nova fase como um músico contratado.
De forma a atenuar o impacto do público perante a nova fase dos Pink Floyd, agora sob a liderança do guitarrista David Gilmour, a abertura dos concertos era feita com o velho clássico "Shine On You Crazy Diamond". Preparado o terreno para a audiência mais antiga, a banda avançava de imediato com o alinhamento do seu álbum mais recente e motivo desta tournée. O novo repertório apresenta-se com os mesmos arranjos que se encontram no álbum o que demonstra a precisão e cuidado com que a digressão foi preparada. Tal como no álbum original, "Sorrow" e "The Dogs Of War" são as músicas que melhor encaixam na sonoridade Pink Floyd e que ao vivo ganham ainda mais dimensão.