domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sign "O" The Times - PRINCE - CD02


1 U Got the Look 3:47
2 If I Was Your Girlfriend 5:01
3 Strange Relationship 4:01
4 I Could Never Take the Place of Your Man 6:29
5 The Cross 4:48
6 It's Gonna Be a Beautiful Night 9:01
7 Adore 6:30
O segundo Cd desta edição começa com a "recuperação" de Sheena Easton a fazer o duo com Prince no poderoso single "U Got The Look", tema que conta ainda com a presença da percussionista Sheila E. na Bateria. É tambem neste Cd que se encontra outro grande êxito de Prince, "I Could Never Take The Place Of Your Man", um tema simples, bastante melodioso, e muito eficaz. O alter-ego Camille volta a ser evocado em "If I Was Your Girlfriend" e "Strange Relationship" é tambem um tema ritmado de grande presença. "The Cross" é a peça que se destaca por ter uma construção diferente do habitual, em relação ao estilo de Prince. O tema arranca só em Guitarra Acústica e Voz e os restantes instrumentos vão sendo incorporados aos poucos. É um tema bastante espiritual que vai crescendo de intensidade até se revelar por completo. "It's Gonna Be A Beautiful Night" foi captado ao vivo numa actuação de Prince And The Revolution em Paris e dá bem para perceber a força da banda em palco, neste tema aparece, novamente, Sheila E. e na Guitarra principal está Mico Weaver. A fechar está mais uma daquelas baladas que nos enchem a alma e o coração, "Adore".
Prince assina assim mais um album maravilhoso que se revela de facto como um "Sign "O" The Times".

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Sign "O" The times - PRINCE - CD01


1 Sign "O" the Times 4:56
2 Play in the Sunshine 5:05
3 Housequake 4:42
4 The Ballad of Dorothy Parker 4:01
5 It 5:09
6 Starfish and Coffee 2:50
7 Slow Love 4:22
8 Hot Thing 5:39
9 Forever in My Life 3:30

Mais um grande album de Prince , edição dupla, em que, como habitualmente, o artista controla tudo desde a escrita à produção, e execução dos temas. Excepção para "Starfish And Coffee", co-escrito com Susannah, e "Slow Love", co-escrito com Carol Davis. De resto alguns colaboradores a assinalar como Eric Leeds, o Saxofonista de serviço, Atlanta Bliss, o Trompetista, e as habituais presenças de Wendy, Guitarra e Coro em "Slow Love", e de Lisa, nos coros.
"Sign "O" The Times" revela-se, tal como o single do mesmo nome, um album que explora novos tempos e novas temáticas expondo mais realismo e maturidade ao trabalho de Prince. O single é mesmo revelador de uma nova época, conturbada, com a qual já vivemos. De resto e no geral a temática Funky, em conjunto com momentos mais enternecedores, fornece o conteúdo habitual se bem que aqui complementado por uma sonoridade mais crua mas tambem mais rica em arranjos. A reter, para além do grande single que é "Sign "O" The Times", o momento festivo de "Housequake" em que Camille, uma extraordinária figura que comanda as hostes em tom de falsete, é nada mais nada menos que o próprio Prince, ou um dos seus alter-egos. "The Ballad Of Dorothy Parker" é realmente uma balada mas num sentido menos convencional, muito descritiva e sustentada por uma base rítmica electrónica, acentuada por acordes de Piano Eléctrico e Baixo em Slap. Neste tema há uma referência a Joni Mitchell ; "."Oh my favorite song" She said. And It was Joni singing."Help Me I Think I'm Falling"." com a entoação e tudo. Mais à frente vem "Slow Love" que é um daqueles temas em que Prince arrasa completamente, uma magnífica balada, primorosamente interpretada, e tão simples. "Hot Thing" é liberal e animalesco, e nesta peça brilha Eric Leeds que sola na parte final.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

1999 - PRINCE


1 1999 6:15
2 Little Red Corvette 5:03
3 Delirious 4:00
4 Let's Pretend We're Married 7:21
5 D.M.S.R. 8:17
6 Automatic 9:28
7 Something in the Water (Does Not Compute) 4:02
8 Free 5:08
9 Lady Cab Driver 8:19
10 All the Critics Love U in New York 5:59
11 International Lover 6:37

Eis Prince em 1982 a editar o quinto album da sua carreira, em vynil era uma edição dupla, e mais uma vez a controlar a produção, escrita e execução de todos os temas. Surgem alguns participantes, todos eles futuros Revolution, mas limitam-se a fazer as segundas vozes, excepção para Dez que executa os solos de Guitarra em "Little Red Corvette", todo o resto é executado pelo pequeno génio de Minneapolis. Apesar de Prince aqui ainda se apresentar sozinho há uma pequena menção aos futuros Revolution no design gráfico deste trabalho, no meio do I de Prince consegue-se ler, em sentido inverso, And The Revolution.
É um Prince inspirado, como sempre, rodeado de sintetizadores e acompanhado por uma caixa de ritmos Linn LM-1, a primeira caixa de ritmos a usar samples de baterias acústicas, que nos delicia a alma e o espírito. Os riffs sintetizados combinam bem com os ritmos programados e o Groove Funky solta-se ao longo de todo o trabalho, onde por vezes surgem Guitarras gritantes, o legado Hendrixiano, pecando apenas na longevidade dos temas, todos eles demasiado longos, mas afinal são temas dançáveis e o ritmo não pode parar por isso é bom pecar. "D.M.S.R." é um desses temas longos em que o ritmo imprime um balanço irrequieto, imparável, e convidativo à dança. "1999" e "Little Red Corvette" foram os singles que apresentaram este trabalho e todo o restante repertório é digno tambem de referência.
É um Prince sedutor, mágico e virtuoso que nos conduz ao longo desta viagem intemporal sem desiludir quem nela embarca.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Psychedelic Furs - PSYCHEDELIC FURS


1 India 6:21
2 Sister Europe 5:38
3 Imitation of Christ 5:29
4 Fall 2:41
5 Pulse 2:37
6 We Love You 3:26
7 Wedding Song 3:28
8 Blacks/Radio 6:56
9 Flowers 4:11
10 Susan's Strange* 3:14
11 Soap Commercial* 2:53
Foi este o album que apresentou os Britânicos Psychedelic Furs ao mundo em 1980, numa altura em que o Punk dava lugar à Pop mais electrónica da New Wave e mesmo assim os Psychedelic Furs mostravam ainda reminiscências de um dos estilos mais "sujos" que o Rock gerou. O som dos Psychedelic Furs não se pode mencionar como sendo bonito, ou agradável, a banda envolve-se totalmente no som das Guitarras, eléctricas, e cria uma sonoridade fria e crua, não é agressiva, que se fecha em acordes e arpégios repetidos até à exaustão e que não cansam, e no meio disto salienta-se a voz rouca e linear de Richard Butler, e a pontualidade do Saxofone-Tenor de Duncan Kilburn. Algures entre os patamares dos Velvet Underground e dos Sex Pistols haverá um para os Psychedelic Furs.
Esta edição em Cd conta com dois temas Bónus* que até acabam por sugerir um pouco do som que a banda acabaria por vir a criar a meio da década, uma sonoridade com mais algum espaço para respirar, sem ser tão claustrofóbica, no entanto os Psychedelic Furs são daquelas bandas que ou se gosta muito ou não se gosta mesmo, não são fáceis de ouvir às primeiras audições.
Este album conta ainda com um grande trunfo na pessoa de Steve Lillywhite que produziu este trabalho, e que à data produziu tambem o primeiro trabalho dos Irlandeses U2, assim como os dois albuns seguintes de Bono e Ca.