segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Real To Reel/Brief Encounter - MARILLION - CD02


1 Lady Nina   5:45
2 Freaks   4:05      
3 Kayleigh (Live)   4:10
4 Fugazi (Live)   8:31
5 Script For a Jester's Tear (Live)   8:50

O segundo Cd desta edição dupla contêm o Ep Brief Encounter editado originalmente em 1986 aquando da primeira grande digressão dos Marillion pelos EUA, iniciada em Fevereiro do mesmo como banda suporte dos Rush. Foi concebido inicialmente como um agradecimento aos fãs Norte-Americanos mas também com o intuito de dar a conhecer melhor a banda a uma nova audiência. Sem o impacto e a grandiosidade de Real To Reel este pequeno registo limita-se a apresentar dois temas anteriormente gravados em estúdio, "Lady Nina" e "Freaks" que são respetivamente os lados B dos Singles "Kayleigh" e "Lavender" editados na Europa mas sem edição Americana, e três temas gravados ao vivo em Londres no Hammersmith Odeon em Janeiro de 1986, "Kayleigh", "Fugazi" e "Script For a Jester's Tear" ou seja, uma amostra de cada album da trilogia inicial dos Marillion. Sendo meramente um registo de apresentação não deixa de cumprir o seu papel e também complementa a coleção dos fãs mais acérrimos pelas três prestações ao vivo. Abaixo encontra-se a capa original deste Ep; a única que não foi desenhada, na era de Fish, por Mark Wilkinson.      




sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Real To Reel/Brief Encounter - MARILLION - CD 01


1 Assassing   7:27
2 Incubus   8:44
3 Cinderela Search   5:45
4 Emerald Lies   5:25
5 Forgotten Sons   10:35
6 Garden Party   6:31
7 Market Square Heroes   7:30

Edição em duplo Cd com dois Eps dos Britânicos Marillion começando com Real To Reel onde se encontram temas de "Script For A Jester's Tear" e "Fugazi" os dois primeiros albuns da banda, assim como o Single "Market Square Heroes" que nunca conheceu outra edição. Dignos herdeiros do movimento Progressivo dos anos 70, e dos Genesis de Peter Gabriel, em palco os Marillion demonstravam ser eficientes e dinâmicos num espetáculo de excelência em que os temas ganham novo alento seja pela performance teatral, com o imponente e expressivo vocalista Fish a assumir personagens, seja pela solidez e concentração dos restantes elementos nos diversos andamentos da representação em palco. Captado ao vivo em Leicester - Inglaterra e Montreal - Canadá, em Março e Junho de 1984 respetivamente, Real To Reel é um autêntico registo de clássicos da banda com "Forgotten Sons" a assumir-se como o ponto alto do show seguido do apoteótico "Market Square Heroes", o Single com que a banda se apresentou ao mundo em 1982. "Assassing", "Incubus" e "Garden Party" são igualmente obrigatórios, assim como a sensibilidade de "Cinderela Search" que só foi editado como lado B do single "Assassing". "Emerald Lies" surge nesta edição como um bónus pois não fazia parte do alinhamento original do album.            

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Soul Talk - AUDIBLE ARCHITECTURE


1 11 in 8   7:39
2 The Seventh Way   4:28
3 Hyper Space   3:55
4 The Final Funkdown   10:18
5 Another Planet in The Universe   11:02
6 Psycho Train   6:51
7 Into The Rhodes   5:15
8 Hitch-hiking   8:36 

A matriz da denominação Audible Architecture sugere automaticamente a complexidade da fusão de duas estéticas que diferem quanto à finalidade a que se propõem. Sendo duas artes distintas conseguem aqui complementar-se fundindo os elementos certos numa alicerção de estilos que rapidamente se sucedem; onde o Progressivo domina, o Funk balança, o Rock chega a impor-se, o Jazz espreita e o Exotismo perfuma. Os "arquitetos" desta obra são maioritariamente Portugueses, Marco Jung encontra-se radicado no País há alguns anos, e neste album editado em 2007, o primeiro da formação, apresentam-se com alma e técnica quanto baste para nos impressionar. A versada segurança e ferocidade da secção ritmica com Marco Jung na Bateria e Eddy Slap no Baixo Elétrico abalroa qualquer um, o Trompete de Luis Guerreiro flutua pontualmente por espaços siderais, a mestria do mago Aurélien Lino nos Teclados sustenta o fascinante ambiente por trás de tudo enquanto a Guitarra de Hugo Trindade garante os diálogos através de pontuadas e eficientes frases. No seu todo os Audible Architecture garantem um opulento universo sonoro onde somos, por vezes, inevitavelmente induzidos noutras sonoridades com um passado semelhante e que são prova da boa escola e influência do movimento Progressivo no grupo; e aqui este virtuoso coletivo mostra-se um digno herdeiro de tal sucessão. 

domingo, 14 de setembro de 2014

16 Lovers Lane - THE GO-BETWEENS


1 Love Goes On   3:18
2 Quiet Heart   5:20
3 Love Is A Sign   4:13
4 You Can't Say No Forever   3:57
5 The Devil's Eye   2:04
6 Streets Of Your Town   3:36
7 Clouds   4:02
8 Was There Anything I Could Do?   3:06
9 I'm All Right   3:11
10 Dive For Your Memory   4:14       

Dez canções de inteligente Pop/Folk/Rock Australiano em formato eletro/acústico fazem deste registo uma delícia a reter para se poder revisitar por diversas vezes ao longo da vida. "16 Lovers Lane" foi editado originalmente em 1988, o sexto album da banda, e encontra-se recheado de momentos Top como, "Love Goes On", "Quiet Heart", "Love Is A Sign", "Streets Of Your Town", "Clouds" ou "I'm All Right". Em finais da década de oitenta os Go-Betweens conseguem assim convencer-nos de que ainda é possível criar canções capazes, bem estruturadas, com instrumentos mais virados para o Folk, e com o fascínio e a esperança de uma Pop alegre, desafogada e muito eficaz.       

terça-feira, 2 de setembro de 2014

House Of Love - THE HOUSE OF LOVE


1 Christine   3:25
2 Hope   2:55
3 Road   3:43
4 Sulphur   3:05
5 Man To Child   2:50
6 Salome   2:30
7 Love In A Car   3:58
8 Happy   2:52
9 Fisherman's Tale   3:44
10 Touch Me   3:01

O primeiro album dos House Of Love, editado em 1988, cativa pelo coerente alinhamento das dez músicas que o compõem começando logo pelo esplêndido cartão de visita "Christine". Harmoniosamente moldados pela Voz de Guy Chadwick e pela Guitarra de Terry Bickers, os dez temas vão desfilando ao longo deste exemplar registo em que é difícil resistir ao fascínio da já citada "Christine"; ao requinte de momentos como "Hope", "Man To Child", "Love In A Car", "Fisherman's Tale" ou de momentos mais vigorosos como "Road", "Sulphur", "Salome", "Happy" e "Touch Me". O primeiro album dos House Of Love foi também um dos últimos albuns da década a deixar bem vincada a herança de uma precoce corrente Indie Pop/Rock que despertou no movimento Pós-Punk Britânico e foi evoluindo com decoro ao longo da década, e isto no ano em que a corrente Shoegaze começava discretamente a ganhar contornos, já se sente a sua presença neste registo, uma espécie de tímido prenúncio da intensidade musical da década que se seguia, sem renunciar à essência e às harmonias mais clássicas do Pop/Rock.