terça-feira, 19 de junho de 2018

Ultra - DEPECHE MODE


1 Barrell Of A Gun   5:30
2 The Love Thieves   6:30
3 Home   5:39
4 It's No Good   5:58
5 Uselink   2:21
6 Useless   5:11
7 Sister Of Night   5:55
8 Jazz Thieves   2:54
9 Freestate   6:37
10 The Bottom Line   4:23
11 Insight   5:08
12 ()   2:08 

Após um hiato de 4 anos os Depeche Mode regressam em 1997, em formato de trio, apresentando o seu nono álbum de estúdio com uma sonoridade atualizada. Um registo calculista e intenso dono de uma sonoridade tão suja e escura tal como os anos 90 foram para o rock em geral. Ultra é um registo exorcista. Uma peça de engrenagem oculta que expõe a fragilidade da banda britânica perante os fantasmas do passado conseguindo enfrentá-los e dominá-los simultaneamente sob o manto de uma forte estrutura musical, bastante consistente. As guitarras ganham ainda mais espaço e são fundamentais no enquadramento de todo o registo salientando-se em momentos como "Barrell Of A Gun", "Useless" ou "Freestate" enquanto "It's No Good" se destaca como a música que melhor enquadra os Depeche Mode de Ultra com a sonoridade habitual da banda. A excelência de "Home", "Useless" e "The Bottom Line" torna-as peças fundamentais do registo que sobressaem pela elegância e gosto de composição. 

sábado, 9 de junho de 2018

The Language Of Life - EVERYTHING BUT THE GIRL


1 Driving   3:57
2 Get Back Together   3:55
3 Meet Me In The Morning   3:49
4 Me And Bobby D   4:09
5 The Language Of Life   4:01  
6 Take Me (C.Womack/L.Womack)   4:08
7 Imagining America   4:58
8 Letting Love Go   4:45
9 My Baby Don't Love Me   3:40
10 The Road   3:46 

Para o quinto registo de originais, editado em 1990, os britânicos Everything But The Girl deslocaram-se à costa oeste dos EUA para aí entregarem as suas cuidadas canções pop, adornadas de jazz ligeiro, nas mãos de alguns dos maiores nomes do jazz mais comercial. O resultado é um registo sereno e inteligente, povoado por uma constelação de músicos tecnicamente irrepreensíveis onde os nomes de Michael Brecker, Joe Sample, Russell Ferrante, Omar Hakim, John Patitucci, Michael Landau, Kirk Whalum, Larry Williams e a lenda viva Stan Getz, que viria a falecer no ano seguinte, elevam imediatamente o estatuto deste registo. Para complementar uma sessão de sonho, o trabalho de produção foi entregue a Tommy Lipuma. Canções imaculadas, polidas pela destreza técnica dos já referidos famigerados músicos, preenchem o álbum tranquilamente sob uma toada smooth concluindo a obra como um trabalho ambicioso deste duo britânico que desta forma encerrava um ciclo.