domingo, 30 de julho de 2017

We Got By - AL JARREAU


Side A
1 Spirit   4:06
2 We Got By   4:59
3 Susan's Song   5:51
4 You Don't See Me   4:52
Side B
1 Lock All The Gates   5:30
2 Raggedy Ann   3:00
3 Letter Perfect   4:15
4 Sweet Potato Pie   3:10
5 Aladdin's Lamp   4:55

Na década de 60, Al Jarreau encontrava-se dividido entre a atividade profissional como assistente social e a música. De noite cantava em bares e até chegou a gravar um disco, em 1965, que acabou por passar despercebido. Apenas em 1975, já com 35 anos de idade, Al Jarreau consegue um contrato com a Warner Bros e decide-se então a abraçar definitivamente o que se viria a tornar numa respeitável carreira musical. "We Got By" é o primeiro fruto de um tardio início de carreira e as suas consequências não ficaram por aqui. É um registo surpreendente que revela um artista já amadurecido e dono de um peculiar jogo vocal dentro dos domínios do Jazz. Al Jarreau manifesta possuir um bom controle sobre a sua virtuosa capacidade vocal sabendo expressar-se em diversas dinâmicas scat ou como um segundo instrumento. Todos os temas aqui apresentados são originais de Al Jarreau e denotam igualmente uma extrema sensibilidade musical difícil de catalogar...entre a soul e o jazz.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Gentlemen Take Polaroids - JAPAN


1 Gentlemen Take Polaroids   7:06
2 Swing   6:25
3 Burning Bridges   5:20
4 My New Career   3:54
5 Methods Of Dance   6:53
6 Ain't That Peculiar (W. Robinson/W. Moore/M. Tarplan/R. Rodgers)   4:40
7 Nightporter   6:57
8 Taking Islands In Africa (R. Sakamoto/D. Sylvian)   5:15  

Editado em 1980, o quarto registo oficial dos Japan evoca a singularidade da banda britânica expondo a sua classe, excelência e futurismo. Gentlemen Take Polaroids é um registo nobre e distinto que sugere a vindoura pop sintetizada dentro de uma vertente mais honrada. Detentores de uma estética particular, dentro do género Pop/Rock, os Japan encontram na emotiva expressividade de David Sylvian a sobriedade artística perfeita para transmitir um requinte delicado através de um estilo frágil e simultaneamente poderoso. Ao longo do registo, é notória uma determinada sensibilidade artística virada para o oriente, era bem conhecida a influência da cultura oriental nos Japan, com a particularidade de que este mesmo registo contêm a primeira colaboração entre David Sylvian e o pianista japonês Ryuchi Sakamoto, registada como "Taking Islands In Africa" o tema que fecha o álbum. O álbum é composto por sete temas originais e uma versão para "Ain't That Peculiar", um clássico da Soul. É também o último trabalho da banda em que participa o guitarrista Rob Dean.  

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Mirror Moves - PSYCHEDELIC FURS


1 The Ghost In You   4:17
2 Here Come Cowboys   3:57
3 Heaven   3:27
4 Heartbeat   5:17
5 My Time   4:27
6 Like A Stranger   4:00
7 Alice's House   3:53
8 Only A Game   4:13
9 Highwire Days   4:01  

Com a banda, ou o que dela restava, já radicada nos EUA, em 1984 os britânicos Psychedelic Furs editavam Mirror Moves, o quarto registo oficial da banda, gravado em Los Angeles. É um registo mais arejado e bastante mais acessível relativamente aos trabalhos anteriores. Os sintetizadores aparecem bem salientes e a sonoridade dos Psychedelic Furs aproxima-se da vertente pop, conseguindo, ainda assim, manter algum do esplendor punk da fase inicial. Facilmente se conclui que Mirror Moves percorre caminhos que vão da corrente new romantic até ao movimento post-punk. A reforçar estas mudanças, há o inconfundível timbre vocal de Richard Butler a destacar-se por uma presença mais melodiosa. Os três primeiros temas proporcionam um esplêndido arranque sendo fulcral o seu posicionamento no alinhamento final deste registo. "Ghost In You" e "Heaven" foram singles de enorme êxito e "Here Come Cowboys" um sucesso menor mas igualmente importante. "Alice's House" distingue-se como a peça mais atrevida de um registo polido e simultaneamente marcante da fase de maior sucesso na carreira dos Psychedelic Furs.