terça-feira, 29 de dezembro de 2015
New Jersey - BON JOVI
Side A
1 Lay Your Hands On Me 5:58
2 Bad Medicine 5:14
3 Born To Be My Baby 4:38
4 Living In Sin 4:36
5 Blood On Blood 6:14
Side B
1 Homebound Train 5:09
2 Wild Is The Wind 5:04
3 Ride Cowboy Ride 1:24
4 Stick To Your Guns 4:43
5 I'll Be There For You 5:43
6 99 In The Shade 4:25
7 Love For Sale 3:56
Em "New Jersey", editado em 1988, Jon Bon Jovi segue a mesma fórmula comercial (Pop/Metal) utilizada no álbum anterior mas apruma-se aperfeiçoando mais a estrutura através de arranjos mais cuidados e tornando o registo mais equilibrado. As temáticas continuam as mesmas com histórias de primeiros encontros, aventuras de adolescência e o fascínio pelo mito do cowboy, enquanto o registo musical aparece mais detalhado com muitos coros, solos mais pormenorizados e perfeitas canções Pop que cativam pelos refrões fáceis de decorar e pela enérgica, jovial e gritante, interpretação de Jon Bon Jovi. Mais uma vez são vários os hits que compõem o alinhamento mas destaco apenas a força impressionante de "Born To Be My Baby" que tem qualquer coisa de Bruce Springsteen, a poderosa balada "I'll Be There For You" com harmonia "emprestada" pelos Beatles e o puro Hard Rock de "Homebound Train".
"New Jersey" revela ser mais uma lufada de vistoso Soft Metal feito para vencer.
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Jon Bon Jovi,
Richie Sambora,
Tico Torres
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Slippery When Wet - BON JOVI
Side A
1 Let It Rock 5:20
2 You Give Love A Bad Name 3:39
3 Livin' On A Prayer 4:03
4 Social Disease 4:15
5 Wanted Dead Or Alive 5:05
Side B
1 Raise Your Hands 4:14
2 Without Love 3:27
3 I'd Die For You 4:29
4 Never Say Goodbye 4:47
5 Wild In The Streets 3:52
Editado originalmente em 1986, "Slippery When Wet" colocava Jon Bon Jovi nas bocas e nos tops do mundo. Preenchido com quatro singles de êxito, "You Give Love A Bad Name", Livin' On A Prayer", "Wanted Dead Or Alive" e "Never Say Goodbye", o vistoso aparato Pop Metal meloso da banda mostrava ser um produto Americano de fórmula funcional que então arrasou os Tops. As emotivas canções, aliadas à cativante garra e força de Bon Jovi, resultaram de forma eficaz e colocaram definitivamente a banda como uma referência da versão mais comercial do Metal. Tendo a seu lado a presença fundamental do Guitarrista Richie Sambora, os seus riffs são essenciais na sonoridade do álbum, Jon Bon Jovi percorre o álbum como um rebelde que canta amores perdidos, aventuras adolescentes dos primeiros encontros, os problemas laborais e que viaja como um cowboy solitário no seu cavalo de aço, uma figura com que o povo facilmente se identifica.
Curioso o facto do último tema "Wild In The Streets" ser a única peça deste registo que Jon Bon Jovi assina sozinho e por ser um tema que lembra a forma de compor e interpretar da outra face conhecida de New Jersey, o Boss Bruce Springsteen.
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Lloyd Cole - LLOYD COLE
Side A
1 Don't Look Back 3:38
2 What Do You Know About Love? 4:06
3 No Blue Skies 4:07
4 Loveless 4:07
5 Sweetheart 4:28
6 To The Church 2:22
7 Downtown 5:12
Side B
1 A Long Way Down 5:20
2 Ice Cream Girl 3:02
3 Undressed 3:01
4 I Hate To See You Baby Doing That Stuff 3:56
5 Waterline 2:56
6 Mercy / Killing 5:07
Em 1990 Lloyd Cole lança de forma destemida o seu primeiro registo oficial sem os Commotions. Gravado e misturado em Nova Iorque o álbum homónimo mostra a sobriedade Britânica de Lloyd Cole em terras Norte-Americanas acompanhado por dois elementos improváveis como o Baterista Fred Maher, que também assume a Produção, e o Guitarrista Robert Quine, dois elementos que juntos partilharam momentos em álbuns e concertos de Lou Reed entre outros. Lloyd Cole apresenta-se neste álbum com uma sonoridade um pouco mais suja que o habitual mas consegue manter a mesma postura com que nos tinha presenteado nos registos anteriores pelo que o álbum assenta por vezes numa sonoridade Pop/Rock mais Americana em que a dinâmica Bateria de Fred Maher demonstra algum poderio rítmico e com o fraseado de Robert Quine na Guitarra a evidenciar-se distinto no resultado final. A presença de Blair Cowan no orgão Hammond, o único elemento dos Commotions que acompanha Lloyd Cole neste registo, é também notória e preponderante para o nível de qualidade atingido neste trabalho.
Momentos como "What Do You Know About Love?", "Sweetheart", Downtown", "I Hate To See You Baby Doing That Stuff" e "Mercy/Killing" demonstram um trabalho mais aguerrido enquanto temas como "Don't Look Back", "No Blue Skies", "A Long Way Down" e "Waterline" salientam-se por uma sonoridade virtuosa, madura e inteligente, com as restantes peças a aproximarem-se da sonoridade anterior com os Commotions. Um registo eficaz a roçar a perfeição.
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domingo, 6 de dezembro de 2015
Ser Maior - Uma História Natural - DELFINS - LP03
Lado E - Acto II
1 O Último Capítulo 5:04
2 Chrysallis (Instrumental) 4:03
3 Não Eras Só Uma 3:37
4 Esperança 4:05
Lado F - Acto II
1 1ª Canção D'Amor 5:17
2 Os Melhores Anos Das Nossas Vidas 3:35
3 Alto Na Serra 3:51
4 Pairando Nas Nuvens (Instrumental) 3:28
5 Abertura (A Metamorfose) 2:57
E ao terceiro vinil da tripla edição de Ser Maior termina a aventura do Delfim. Uma obra maior criada pelos Delfins que no seu todo excede o processo de trabalho comum da banda tendo como resultado uma peça calculada e elaborada com gosto e ambição mercê da liberdade de criação e produção alcançada com a utilização do novo estúdio da banda o que lhes permitiu criar uma obra já sonhada e que só assim conseguiram finalmente gravar e produzir apenas sob o seu critério.
O último capítulo desta fábula fica assinalado por um alinhamento menos coerente a nível produtivo mas ainda assim preenchido com alguns momentos relevantes. A tentativa Hard Rock em "Esperança" e "1ª Canção de Amor" apresenta-se desproporcional e o instrumental "Chrysallis" limita-se a ser um mero separador sendo a sequência iniciada com "Os Melhores Anos Da Nossa Vida" o ponto mais intenso do disco final que encerra de forma cénica sob a égide da metamorfose.
Os préstimos e a experiência de Pedro Ayres de Magalhães como músico e compositor "emprestado" ajudaram certamente a criar alguma consistência na elaboração desta obra mas Fernando Cunha é seguramente o homem por trás deste álbum assegurando a Produção e a direção musical e revelando-se como um Guitarrista exemplar sempre presente com frases dinâmicas e muito bem colocadas, um nobre trabalho de Guitarras que consolida a qualidade das peças deste registo.
Ser Maior é revelador de uma imensa Portugalidade.
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Pedro A. Magalhães,
Rui Fadigas
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