segunda-feira, 25 de abril de 2016
Swedish Schnapps + - CHARLIE PARKER
1 Si Si 2:38
2 Swedish Schnapps (C. Shavers) (alt) 3:14
3 Swedish Schnapps 3:09
4 Back Home Blues (alt) 2:35
5 Back Home Blues 2:46
6 Lover Man (J. Davis / R. "Ram" Ramirez / J. Sherman) 3:21
7 Blues For Alice 2:47
8 Au Privave (alt) 2:37
9 Au Privave 2:42
10 She Rote (alt) 3:08
11 She Rote 3:05
12 K.C. Blues 3:24
13 Star Eyes (D. Raye / G. dePaul) 3:33
14 Segment - Tune X 3:18
15 Diverse - Tune X (alt) 3:15
16 Passport - Tune Y (rare) 2:54
17 Passport - Tune Z (common) 2:58
"Swedish Schnapps" apresenta-nos o saxofonista norte-americano Charlie Parker com três quintetos diferentes em períodos distintos. Em relação à edição original em vinil que contêm as duas sessões de 1951, a edição em Cd contêm mais uma sessão de gravação captada em 1949 mesmo em cima da partida de Charlie Parker para França onde encabeçava o cartaz do Paris International Festival Of Jazz desse ano. A rápida sessão antes do voo para a Europa terá originado alguma confusão nos títulos atribuídos aos quatro temas registados, os últimos do alinhamento do Cd. Nesta sessão participaram o trompetista Kenny Dorham, o pianista Al Haig, o baixista Tommy Potter e o baterista Max Roach. As duas sessões de 1951 apresentam diferentes formações, também em quinteto, onde se destacam as presenças dos trompetistas Red Rodney (temas de 1-7) e um jovem Miles Davis (temas de 8-14).
As sessões revelam Charlie Parker em excelente forma numa edição que também se salienta pela qualidade sonora dos registos relativamente à época em que foram gravados.
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Walter Bishop Jr.
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Truly - JIM BEARD
1 Big Pants 5:42
2 Tandoori Taxi 6:02
3 Gone Was, Gone Will Be 5:54
4 In All Her Finery 3:25
5 Social Climate 5:14
6 Side Two 5:07
7 Hand To Hand 6:02
8 Gonna Tell On You 4:12
9 Major Darling's Impossible Halftime Show 6:49
Editado originalmente em 1997, "Truly" é um trabalho verdadeiramente musical na medida em que percorre vários registos sob uma miríade de estilos que se fundem ordenadamente sob a regência de Jim Beard sem que se consiga definir o resultado final como um estilo ou rótulo sendo mais uma vez a originalidade da obra em si um fator de peso, relevante e inquestionável, quanto à sua atualidade. Jim Beard mantêm a parceria com o guitarrista Jon Herigton, tanto como músico como a nível de produção, e têm nas harmonias vocais de David Blamires e Mark Ledford uma confortante presença que se mantêm regular ao longo de todo registo. Para além do excelente nível musical há que notar a boa disposição e o humor de Jim Beard bem evidenciado no trabalho de capa e em boa parte das peças apresentadas no Cd.
quinta-feira, 7 de abril de 2016
Song Of The Sun - JIM BEARD
1 Camieff 5:16
2 Parsley Trees 6:52
3 Song Of The Sun 5:51
4 Holodeck Waltz 5:11
5 Diana 6:28
6 Baker's Annex 5:55
7 Haydel Bay 1:45
8 Lucky Charms 5:25
9 Long Bashels 6:54
10 Sweet Bumps 5:06
11 Crossing Troll Bridge 5:10
Não é vulgar o gozo manifestado na audição de um trabalho como "Song Of The Sun". O registo atrai pela salutar originalidade, pelas formações e variedade de instrumentos, nomeadamente de percussão. A riqueza rítmica da ativa e inconstante percussão exótica que pontua os diversos momentos deste registo imprime um ritmo oscilante correspondente à enérgica habilidade de Jim Beard no manuseamento das teclas. Não sendo propriamente um desconhecido no meio, já tinha trabalhado ao vivo e em estúdio com muitos dos grandes nomes do Jazz à época pelo que não terá sentido dificuldade em reunir os notáveis músicos que participaram nestas sessões, faltava a Jim Beard revelar a sua faceta pessoal. Em 1990 surge então "Song Of The Sun" como o seu primeiro registo a solo em que para além do Piano e dos Sintetizadores assume ainda o trabalho de composição, arranjos e produção, numa notável demonstração da sua capacidade artística. O álbum manifesta-se por onze hábeis temas para quatro solistas, para além de Jim Beard, com cada um dos solistas a encaixar na perfeição com os temas correspondentes como que idealizados para estes mesmos músicos; sente-se a intensidade de Michael Brecker no Sax Tenor, a imprevisibilidade de Wayne Shorter no Sax Soprano e a serenidade de Toots Thielemans na Harmónica e de Jon Herigton na Guitarra Elétrica. Exceção para "Haydel Bay", que aparece como um curto apontamento com evidentes reminiscências dos Weather Report.
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