
1 We Are All Made of Stars 4:32
2 In This World 4:02
3 In My Heart 4:36
4 Great Escape 2:08
5 Signs of Love 4:26
6 One of These Mornings 3:12
7 Another Woman 3:56
8 Fireworks 2:13
9 Extreme Ways 3:57
10 Jam for the Ladies 3:22
11 Sunday (The Day Before My Birthday) 5:09
12 18 4:28
13 Sleep Alone 4:45
14 At Least We Tried 4:08
15 Harbour 6:27
16 Look Back In 2:20
17 Rafters 3:22
18 I'm Not Worried at All 4:11
Moby escolheu estes 18 temas de entre perto de 150 músicas que vinha preparando desde a digressão de "Play". Algumas foram pensadas e elaboradas durante essa digressão mas a maior parte delas foram escritas e trabalhadas em casa, no estudio particular, logo após o terminar dessa mesma digressão. Daí, talvez, a similariedade que se sente no ambiente de todo este Cd com o anterior, e bastante bom, "Play", mas neste caso torna-se fastidioso e cansativo bater numa formula que venceu, e convenceu, mas que agora já pedia outros caminhos, ou pelo menos uma maior criatividade. Não fosse o facto de todos estes temas terem sido elaborados pós-"Play" e seria capaz de jurar que este album teria sido feito com os restos de "Play", uma espécie de B-Sides & Rarities. Mas nem tudo é mau neste album, apenas carrega o fardo de ser o sucessor de um bom trabalho e a fasquia ter ficado alta, não cumpre ao nível, ou pelo menos esperava-se mais.
Depois de ter caído no erro da comparação resta-me dizer que há por aqui muitos bons momentos e muitos convidados. O single "We Are All Made Of Stars" abre as hostes com um bom momento Pop, "The Great Escape" teria ficado bem na voz de Elizabeth Fraser mas aqui são as Azure Ray quem encanta. "Another Woman" contêm uma asfixiante linha de baixo, "Fireworks" é um terno instrumental. "Extreme Ways", um tema Pop convincente, e "Jam For The Ladies", um piscar o olho às pistas de dança sob a potente voz de MC Lyte e a melodia de Angie Stone, são as minhas faixas favoritas. "At Least We Tried" é um triste tema cantado com muito feeling por Freedom Bremner, e Sinead O'Connor surpreende ao interpretar a bonita balada minimalista "Harbour".
Foi assim que em 2002, num Mundo ligeiramente diferente daquele em que gravou "Play", que Moby seguiu o seu caminho voltando a mostrar, mesmo assim, um som característico com que facilmente o indentificamos.
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