domingo, 10 de maio de 2009

The Great Deceiver - KING CRIMSON - CD01


1 Walk on...No Pussyfooting (Eno, Fripp) :52
2 Larks' Tongues in Aspic, Pt. 2 6:12
3 Lament 4:04
4 Exiles 7:00
5 Improv: A Voyage to the Centre of the Cosmos 14:41
6 Easy Money 7:14
7 Improv: Providence 9:47
8 Fracture 10:47
9 Starless 11:56

À data desta edição, em 1992, eram contabilizadas 120 bootlegs disponíveis, só no Japão, de concertos dos King Crimson. Apesar das gravações abrangerem todas as épocas da banda os anos de 1973 e 1974 são os que mais material apresentam. Surge assim esta caixa de quatro CDs, acompanhada por um interessantíssimo libreto de sessenta e oito páginas, que nos dá precisamente a conhecer alguns dos shows registados nessa mesma época de 73/74. A formação deste período consistia em Robert Fripp, Guitarra e Mellotron, David Cross, Violino e Mellotron, John Wetton, no Baixo e Voz, e Bill Bruford na Bateria.
Neste CD, o primeiro, com o sub-título "Things Are Not As They Seem...", é-nos apresentado aquele que foi o último espectáculo, desta digressão, em recinto fechado, no Palace Theatre, Providence, Rhode Island em 30 de Junho de 1974. O último concerto, na realidade, seria no dia seguinte em New York, no Central Park. Robert Fripp sempre gostou mais dos concertos intimistas, por estar mais perto do público e poder sentir a reacção à experiência de se estar a assistir um concerto da banda.
A banda utilizava, na maior parte dos Shows, o tema "No Pussyfooting", gravado por Fripp e Brian Eno, mas nunca editado, e que servia de arranque, e tambem de fecho, aos concertos. É esta peça que abre o Cd para de seguida a banda entrar a rasgar com "Lark's Tongues In Aspic, Pt.Two". A partir deste momento estamos inseridos no mundo mágico, imprevisível, de King Crimson e resta-nos deixar arrastar pela torrente que por vezes pode ser bastante pesada, noutras pode ser introspectiva, e noutras uma experiência espacial tal como em "A Voyage To The Centre Of The Cosmos". Este tema, tal como "Providence", são peças de improviso que a banda gostava de incluir no repertório. Por norma incluiam sempre duas peças, comparadas com o movimento "free", em que a banda tinha um momento em que, mesmo sabendo as linhas por onde andavam, podiam-se esticar um pouco mais e criar algo novo no momento, mais magia no ar.
A edição é servida numa acolhedora embalagem de cartão da qual apresento aqui a foto da respectiva capa.


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