segunda-feira, 9 de julho de 2007

Old Loves Die Hard - TRIUMVIRAT

1 I Belive 7:52
2 A Day in a Life; Uranus ' Dawn/Pisces at Noon/Panorama Dusk 8:14
3 The History of Mystery, Pt. 1 7:51
4 The History of Mystery, Pt. 2 4:00
5 A Cold Old Worried Lady 5:50
6 Panic on 5th Avenue 10:31
7 Old Loves Die Hard 4:27

O ano é 1976, a época do chamado Rock Sinfónico, ou Progressivo. A Grã-Bretanha detinha as melhores bandas, ou as mais evidentes (King Crimson; Yes;Emerson, Lake & Palmer; Gentle Giant; Camel; Genesis; etc...) mas a corrente estendeu-se até ao resto da Europa. Por cá temos o exemplo desse grandioso album que é "10 000 anos depois entre Vénus e Marte" de José Cid, ou os Tantra, da Holanda apareceram os Focus, em Itália os Area, e na Alemanha os Kraan, os Psico e este Triumvirat, só para nomear alguns exemplos. .
Os Triumvirat terão sido das bandas, fora do mercado Inglês, mais notada. Liderados por Jurgen Fritz um pianista, teclista, de formação evidentemente clássica que se divide neste Lp por um piano Steinway, por um orgão Hammond C3, pelos pianos eléctricos Fender Rhodes, Wurlitzer e Hohner, e pelo caracteristico Moog, o sintetizador da época. Todos os temas do album são de sua autoria, é ele o maestro evidente desta banda secundado por Hans Bathelt numa bateria Slingerland, por Dick Frangenberg em baixo Fender, e pela voz do britânico Barry Palmer.
As composições são longas e elaboradas, como o género requer, e a predominância é obviamente das teclas, a banda nunca teve nenhum guitarrista, por aqui podemos encontrar semelhanças com o som de Emerson, Lake and Palmer, se bem que no piano cai mais para a sonoridade de Rick Wakeman.
"I Believe" é a introdução ao album em formato de canção. Participação do coro Cologne Kinder Choir, no final deste tema.
"A Day In A Life" é uma suite, instrumental, composta por 3 partes distintas. A introdução ao tema, em piano eléctrico Fender Rhodes, faz-me lembrar um pouco o ambiente de "Brain Damage" dos Pink Floyd em "Dark Side of the Moon, não os tinha referido mais atrás pois tinha de ser agora. Na segunda parte do tema Jurgen Fritz sola em Grand Piano, a fazer lembrar Rick Wakeman, já referido mais atrás. A conclusão do tema é já mais acelerada com o Moog em evidência.
Segue-se "The History of Mistery" dividido em duas partes. O tema assenta numa frase que vai sofrendo alterações ao longo de diversos andamentos. Barry Palmer dá a voz no inicio e volta próximo da conclusão. A segunda parte do tema é baseada apenas numa pequena variação assente na repetição da parte cantada por B.Palmer perto do final da primeira parte.
"A Cold Old Worried Lady" é uma peça para piano e voz, acompanhada por um Ensemble de cordas arranjado e dirigido por Jurgen Fritz.
"Panic On The 5th Avenue" para além de ser o tema mais longo é tambem o mais interessante. Aqui domina o orgão, numa sonoridade muito próxima de "Emerson, Lake & Palmer", e os sintetizadores fazem breves aparições nomeadamente no final. O tema é quase um longo solo de orgão.
A terminar temos o tema-título "Old Loves Die Hard". Assim como começou com uma canção é tambem uma canção que encerra o album. É uma "quase balada" cantada por Barry Palmer secundado em coro pela voz feminina de Jane Palmer. Sinceramente não sei se existe algum garu de parentesco entre as duas vozes.
Curiosamente os registos de voz de Barry Palmer fizeram-me lembrar por diversas vezes Ozzy Osbourne.
Pormenor importante a salientar é que a capa que apresento no inicio é a da re-edição em vinil em 1984, e parece que foi a que perdurou para posteriores edições em CD, a capa original da edição em 1976 era a que apresento de seguida.

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