domingo, 11 de maio de 2008

Rivolitz o melhor de Sérgio Godinho ao vivo 2 - SÉRGIO GODINHO


Rivoli
1 Cuidado Com as Imitações 4:13
2 Etelvina 3:52
3 Espalhem a notícia 3:25
4 A Carroça dos Poetas 1:13
5 Os Demónios de Alcacer-Quibir 2:10
6 O Homem dos Sete Instrumentos 2:42
7 Os Conquistadores 3:12
8 Tou bom (S.Godinho/Despe & Siga) 3:28
9 Liberdade 3:35
10 Aguenta Aí 3:51
11 O Porto Aqui Tão Perto 5:08
Ritz
12 Mulher da Erva (Z.Afonso) 2:45
13 O Elixir da Eterna Juventude 3:25
14 Domingo no Mundo 4:34
15 L'Anamour (S.Gainsbourg) 3:42
16 O Homem da Gaita (Z.Afonso) 2:18
17 Rainy Day Women (B.Dylan) 4:52
18 O Charlatão (S.Godinho/José M.Branco) 3:28
19 Lisboa Que Amanhece 5:20

Sérgio Godinho apresenta neste Cd, editado em 1998, dois concertos em locais diferentes, com formações diferentes, demonstrando como as suas canções podem ser interpretadas em ambiências distintas sem perder o fulgor, actualidade e vida que lhes são conferidas por quem as interpreta, independentemente do local onde se toca e de quem está a ouvir.
O primeiro concerto foi captado na cidade do Porto, no renovado Teatro Rivoli em 3 datas de Outubro de 1997, e com uma banda de 10 elementos mais o respectivo autor. Os primeiros 11 temas deste Cd dizem respeito a este espectáculo em que são apresentados alguns dos trabalhos mais conhecidos de Sérgio Godinho. Surgem com novas roupagens, acentuadamente com um som mais actual num ritmo rápido e, tal como Sérgio refere nas anotações do Cd, "a ausência de preocupações perante a fidelidade excessiva às versões originais". Os temas não se descaracterizaram apenas se actualizaram num contexto meramente musical, o seu conteúdo, e mensagem, permanecem fiéis, e actuais.
No segundo concerto temos um espectáculo mais íntimista, uma sala mais pequena, como o é o Ritz Clube em Lisboa, e uma banda reduzida a 3 elementos, essenciais, que acompanham Sérgio Godinho, captado em Março de 1998. Concerto numa estirpe mais acústica, sem o ser totalmente, e com bastante espaço para versões, duas de Zeca Afonso, uma do outro "SG", Serge Gainsbourg e ainda Bob Dylan. Apesar de contextualmente mais pequeno este espectáculo está ao nível qualitativo do apresentado no Rivoli, em termos de banda a maior ausência será a da bateria e dos sopros de Jorge Reis.
Chamar-lhe "o melhor de Sérgio Godinho" é sempre subjectivo, ou seja para que artista for, pois facilmente se encontrará na obra, e a de Sérgio Godinho é bem extensa, um número igual de canções que poderão constituir outro "best of" no entanto encontram-se aqui grandes momentos como, o electrizante "Etelvina", um ambiente bastante alegre em "Aguenta Aí", a interpretação a solo de "O Elixir da Eterna Juventude", o explosivo "Domingo no Mundo", a boa versão de "L'Anamour", o divertidíssimo "O Homem da Gaita" ou o final emotivo de "Lisboa Que Amanhece".

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