domingo, 11 de maio de 2008

Origin Of Symetry - MUSE


1 New Born 6:03
2 Bliss 4:12
3 Space Dementia 6:20
4 Hyper Music 3:21
5 Plug in Baby 3:39
6 Citizen Erased 7:19
7 Micro Cuts 3:38
8 Screenager 4:20
9 Darkshines 4:47
10 Feeling Good (Bricusse, Newley) 3:19
11 Megalomania 4:38

Energia a rodos, alimentada por uma imaginação fértil e cientifica, preenchida com alguma creatividade e expressividade, estes são alguns dos conceitos que definem algumas das qualidades dos Muse, trio Britânico que no ano de 2001 editou este "Origin Of Symetry" o seu 2º trabalho.
Mathew Bellamy, o vocalista/guitarrista/teclista/compositor, é o elemento que se destaca, não só pelas diversas tarefas que executa na banda mas tambem pela sua emotividade e entrega aos temas, o seu tom quase operático de cantar dá às músicas uma expressividade dramática e emocional que nos contagia, no entanto há que saber controlar esta emoção pois pode-se tornar monótona. O trio tem uma presença poderosa, tal como outros grandes trios da história do Rock, e consegue dar às músicas alguma dinâmica e elaborar assim temas iguais entre si mas sempre com bastantes pormenores que denotam as diferenças entre eles.
"Bliss" é espacial, e bastante interessante, "Space Dementia" e "Citizen Erased" são progressivos e longos, "Plug In Baby" têm a força toda guardada num refrão muito intenso e forte. "Screenager" é uma das peças que tem algo mais para além do que se ouve, um tema em que a guitarra acústica aparece e o ritmo anda algures entre Tom Waits e exotismo, logo no tema seguinte os Muse adoptam o Tango como o ritmo de "Darkshines" em que a guitarra soa limpa e definida, de ouvir com atenção. "Feeling Good" é a versão deste album para uma melodia e ritmo que fica logo no ouvido, tal foi o número de vezes que este ritmo já serviu de inspiração para outros temas que certamente soará familiar a qualquer um. A terminar, "Megalomania" tenta fechar este trabalho em grande mas só o consegue no imponente som de orgão catedrático que enche o refrão, não vai além disso.
É um dos albuns obrigatórios deste início de século.

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