domingo, 3 de fevereiro de 2008

A Flock of Seagulls - A FLOCK OF SEAGULLS


Side 1
1 Modern Love Is Automatic 3:49
2 Messages 2:51
3 I Ran (So Far Away) 5:08
4 Space Age Love Song 3:46
5 You Can Run 4:28
Side 2
6 Telecommunication 2:31
7 Standing in the Doorway 4:41
8 Don't Ask Me 2:46
9 D.N.A. 2:30
10 Tokyo 2:53
11 Manmade 5:38

Os britânicos A Flock Of Seagulls, mais propriamente de Liverpool, reuniam em 1982, o ano de edição deste Vinil, todos os padrões exigidos para a altura, em plena época MTV o aspecto visual assumia-se como fundamental para a o lançamento das bandas, os penteados, as roupas, a atitude, a postura, e acima de tudo os videos, e foi o video de "I Ran" que mostrou a banda, e os seus elementos, ao mundo. O Neo-Romantismo era a nova ordem, e os Duran Duran o seu estandarte, a vertente na altura apresentava uma atitude futurista e a música, tal como os anos que aí vinham, tendia a massificar uma sociedade de plástico num conceito de usar e deitar fora, e foram de facto muitas as bandas que apareceram com um êxito e desapareceram para nunca mais se ouvir falar.
Os Flock of Seagulls acabaram por ficar para a história com o single "I Ran", obrigatória referência dos anos 80, mas este album tem mais para dar. O album começa com um aviso, "Modern Love Is Automatic" com a guitarra de Paul Reynolds a dominar um tema dançável em que se notam algumas reminiscências da sonoridade Joy Division. "Space Age Love Song" é como o próprio título indica espacial, mais uma vez a guitarra de Reynolds assume-se fundamental ao encher o tema com uma sonoridade muito típica de The Edge, a mais semelhante que ouvi até hoje com a do guitarrista dos U2. "Telecommunication" já era um hit das pistas de dança antes deste album, e "Standing in The Doorway" é um tema mais Rock que Pop, num estilo Love & Rockets, que na altura ainda eram os Bauhaus. "D.N.A." é um pequeno instrumental em que Reynolds brilha mais uma vez e a acabar "Man Made" deixa no ar o aviso de que as máquinas feitas pelo homem vão controlar tudo.
O que mais me surpreendeu neste registo foi o guitarrista Paul Reynolds, que pena ter-se perdido um valor destes tão inventivo com a guitarra.
Aspecto curioso, as edições em Cd costumam servir para apresentar mais material e neste caso ficou de fora o tema "Tokyo" que só vem na edição em vinil, esta mesmo.

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