quinta-feira, 28 de julho de 2022

Live In Japan - DEEP PURPLE - CD03


   Tokyo, 17th August 1972
   'Can we have everything louder than everything else?'
1 Highway Star (Blackmore/Gillian/Glover/Lord/Paice)   07:14
2 Smoke On The Water (Blackmore/Gillian/Glover/Lord/Paice)   07:06
3 Child In Time (Blackmore/Gillian/Glover/Lord/Paice)   11:32
4 Strange Kind Of Woman (Blackmore/Gillian/Glover/Lord/Paice)   11:26
5 Lazy (Blackmore/Gillian/Glover/Lord/Paice)   11:16
6 Space Truckin' (Blackmore/Gillian/Glover/Lord/Paice)   19:19
7 Speed King encore (Blackmore/Gillian/Glover/Lord/Paice)   07:55         

O terceiro cd desta tripla edição comemorativa corresponde à gravação de Tokyo, a terceira e última data da curta passagem dos Deep Purple pelo Japão em Agosto de 1972. A banda encontrava-se no auge do seu poderio de palco, facto bem percetível na gravação de qualquer umas das datas, mas a intensidade da data de Tokyo é relevada pelo excitante entusiasmo da audiência que terá servido de estímulo, certamente, para a fervilhante prestação dos Deep Purple. O ambiente parece aquecer mais ainda a partir de "Strange Kind Of Woman" que começa com a banda a pedir para que se subam todos os volumes de palco e de onde advém o sub-título deste cd 'Can we have everything louder than everything else?'.

No entanto, a gravação de Tokyo não ficou com o mesmo nível de qualidade quanto as outras datas mas ainda assim tem qualidade bem superior a muito bootleg (gravações não oficiais) que anda por aí, pelo que desta data apenas foram escolhidas duas músicas para integrar o alinhamento de "Made In Japan"; a extraordinária versão de "Lazy" e o solo de bateria de "The Mule", que não integra esta edição para ceder lugar ao encore "Speed King" cuja gravação corresponde na realidade a um encore do primeiro concerto em Osaka, a única "aldrabice" desta edição. 

Os três cd correspondem a um total de 234 minutos de gravações mas ainda assim foi necessário abdicar de duas das músicas que já estavam incluídas em "Made In Japan", devidamente referenciadas nos respetivos textos, para que se pudesse aqui incluir alguns dos encores para completar o alinhamento real destas datas. Uma obra capaz de satisfazer fans devotos, ávidos colecionadores ou simples curiosos, que inclui ainda um libreto de 24 paginas que documenta algumas das histórias desta pequena digressão e a sua transposição para um icónico disco duplo ao vivo em 1972. O registo pretendia documentar o final de uma brilhante época de concertos ao vivo para os Deep Purple mas na realidade acabou por marcar o início do fim da sua formação mais clássica, que entretanto via partir o vocalista Ian Gillan, logo seguido do baixista Roger Glover e pouco depois seria a vez de Richie Blackmore, o guitarrista fundador, abandonar também a banda.

Por tudo isto e muito mais, "Made In Japan" permanece ainda como um registo exemplar para todos os álbuns de rock ao vivo.

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