segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Reload - METALLICA


1 Fuel   4:29
2 The Memory Remains   4:38   
3 Devil's Dance   5:17
4 The Unforgiven II   6:35   
5 Better Than You   5:20   
6 Slither   5:12
7 Carpe Diem Baby   6:10
8 Bad Seed   4:04
9 Where The Wild Things Are   6:52
10 Prince Charming   6:03
11 Low Man's Lyric   7:36   
12 Attitude   5:16   
13 Fixxxer   8:14  

"Reload" foi editado em 1997 como uma espécie de sequela de "Load", editado no ano anterior. Uma recarga feita com músicas que ficaram de fora da sessão anterior e que poderia ter funcionado inclusive como uma edição dupla mas a banda norte-americana preferiu pegar-lhes apenas no ano seguinte e adicionar até algum material novo. Edição polémica para os fãs mais acérrimos que aqui viram os Metallica a desviarem-se ainda mais da sonoridade extremista que os caraterizou nos anos 80. A imagem asseada e uma sonoridade mais mainstream criaram desconfiança mas uma audição atenta acaba por revelar pormenores bastante interessantes nesta nova fase da banda. A velocidade e o extremismo diminuíram mas a força e a intensidade das músicas encontra-se bem presente, as arestas é que estão polidas por uma produção limpa e mais pormenorizada. No alinhamento encontra-se de tudo um pouco; os pontos altos são atingidos com "Fuel", "Devil's Dance", "Prince Charming", "Attitude" e "Fixxxer", com a interessante nuance orquestral de "Carpe Diem Baby" a encaixar também neste padrão. "The Memory Remains" destaca-se como um bom single de apresentação, com participação vocal de Marianne Faithfull, a espécie de balada "Low Man's Lyric" distingue-se pelo caráter acústico dominado pelo hurdy-gurdy de David Miles e pelo violino de Bernardo Bigalli e o black album é revisitado com "The Unforgiven II" para uma nova leitura de "The Unforgiven". "Better Than You", "Slither", "Bad Seed" e "Where The Wild Things Are" apresentam boas ideias mas para um outro campeonato que não o dos Metallica ("Slither" e "Where The Wild Things Are" soam bastante a...Alice In Chains). Um registo quente e acessível com os Metallica a procurarem reinventarem-se dentro dos limiares do hard rock para o metal...ou vice-versa....

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