quinta-feira, 9 de janeiro de 2020
Ray Of Light - MADONNA
1 Drowned World / Substitute For Love 5:09
2 Swim 5:00
3 Ray Of Light 5:21
4 Candy Perfume Girl 4:34
5 Skin 6:22
6 Nothing Really Maters 4:27
7 Sky Fits Heaven 4:48
8 Shanti / Ashtangi 4:29
9 Frozen 6:12
10 The Power Of Good-Bye 4:10
11 To Have And Not To Hold 5:23
12 Little Star 5:18
13 Mer Girl 5:32
Em 1998 Madonna cumpria quarenta anos de idade e encontrava-se sensibilizada pelo nascimento da filha dois anos antes. Editado neste mesmo ano, "Ray Of Light" mostra como Madonna estava pronta e decidida a enfrentar uma atualização sonora, sob uma égide espiritual e usando a experiência que já tinha adquirido, contando com a considerável parceria de William Orbit na produção do álbum. Bastante concentrada no seu trabalho, Madonna entrega-se a uma prestação que denota maturidade cantando de forma consciente e controlada num registo dominado por uma forte componente eletrónica que acaba por resultar num trabalho bastante completo quer a nível de composição quer de interpretação. Madonna inicia o registo de forma cautelosa e discreta, evoluindo prudentemente e expondo apenas o essencial, o que denota o cuidado que houve com o equilíbrio deste trabalho pleno de música pop, adornada eletronicamente, cuidada com grande detalhe e precisão. É com "Ray Of Light", o segundo single, que o registo começa por ganhar alguma impulsão e a vontade de dançar é evidente. Segue-se o mid-tempo de "Candy Perfume Girl", que perto do final ganha uma guitarra saturada de distorção fuzz, com a sequência a evoluir para o ritmo de "Skin" que inclui uma fantástica miscelânea de sons samplados a transportar a música para outra dimensão. A meio do álbum surge novamente o convite à dança com a introspetiva "Nothing Really Maters" e com "Sky Fits Heaven", que por momentos parece tornar-se no momento mais intenso do registo mas o refrão simpático ameniza a coisa. A segunda metade do álbum revela-se mais espiritual com "Shanti / Ashtangi", uma canção adaptada de uma oração hindu que Madonna interpreta sob o texto original em sânscrito, e com a delicadeza de "Frozen", um dos pontos fortes do álbum, foi o primeiro single a ser retirado, que funciona sob um arranjo de cordas de Craig Armstrong, que também se encarregou das cordas para concluir a pop de toada mais acústica em "The Power Of Good-Bye". A melodiosa "To Have And Not To Hold" esteve perto de não ser incluída no alinhamento final do álbum e cá está a mostrar o porquê de ter permanecido e de seguida o registo fecha serenamente com as contemplativas "Little Star" e "Mer Girl".
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