quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Glam Hooves - HORSE HEAD CUTTERS



1 Twisted Twinkle   4:38
2 Love Against Love   5:11
3 26 Minutes   3:31
4 My Dance   4:23
5 Chained To Love   2:32
6 Don't Leave Me   4:57
7 Coffin Blues   4:45
8 Thousand N   3:56
9 Astonishing Madness   4:12
10 Dark Melody   3:18   

Cinco anos depois de terem editado o primeiro Ep "Slaves Of Sound" os leirienses Horse Head Cutters voltam a prendar a nação com novo registo em 2018. O novo registo intitula-se "Glam Hooves" e é uma edição de autor. Intensos, enérgicos, possantes e aguerridos, os Horse Head Cutters são tudo menos aborrecidos e conseguem provar que o Rock está vivo e bem vivo através das dez músicas estonteantes que compõem "Glam Hooves", um registo em plena ebulição capaz de despertar o mais adormecido dos sentidos. A capacidade de execução técnica dos quatro elementos da banda é bem notória mas o trunfo encontra-se na peculiar e exuberante expressividade vocal de Z.Mutt, dono de um registo dinâmico com tanto de louco como de surpreendente, capaz de se metamorfosear de uma forma tão natural. 
Ao abrir da cortina, logo após a marcante entrada da bateria, a grotesca voz de Z.Mutt anuncia "There's something in the air" e a primeira revelação é então feita através da misteriosa progressão de "Twisted Twinkle", um extraordinário "cartão de apresentação". Ao longo do registo as inevitáveis referências musicais da banda vão-se sucedendo e facilmente se associam com momentos que percorrem todo o caminho desde os primórdios mais dark do rock dos Black Sabbath, atente-se em "Astonishing Madness", até à estrutura estética de Marilyn Manson, em "Love Against Love", sem esquecer o Blues Rock dos, espante-se aqui a semelhança, Big Brother and The Holding Company com a mítica Janis Joplin, em "Don't Leave Me", enquanto "Dark Melody" remete aos tempos mais bravios dos Guns 'n Roses. "Chained To Love" foi o single escolhido para representar o registo e no final pode-se mesmo afirmar que os Horse Head Cutters são uma clara ameaça para todos aqueles que hoje afirmam que o rock está morto e sem expressão. É óbvio que quem o afirma ainda não se cruzou com este álbum...

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