domingo, 18 de novembro de 2018
Relayer - YES
Side A
1 The Gates Of Delirium 21:55
Side B
1 Sound Chaser 9:25
2 To Be Over 9:08
Ao sétimo trabalho de estúdio os britânicos Yes não puderam contar com a participação do carismático teclista Rick Wakeman que deixou a banda neste ano, algo fatigado dos Yes e pronto a dedicar-se à sua carreira a solo. A vaga foi preenchida pelo teclista suíço Patrick Moraz. Editado em 1974, Relayer distingue-se pela sua singularidade. Sem perder a qualidade progressiva típica da banda, a pesada atmosfera que envolve o registo em camadas dinâmicas explora linhagens próximas do improviso e revela um trabalho de excelência, bastante denso e difícil de penetrar às primeiras audições. Composto por apenas três músicas, o registo incide na complexidade épica da essência bélica de "The Gates Of Delirium", aparentemente inspirada pelo livro "Guerra e Paz" de Tolstói, que domina todo o lado A. Uma execução brutal, plena de emotividade, em que a severidade da secção rítmica impulsiona o resto da formação, com destaque absoluto para um Steve Howe notável na guitarra através de um desempenho ativo em que percorre várias texturas sonoras. Esta peça é composta por três andamentos distintos; uma introdução cantada, um intenso instrumental de vasto teor de improvisação, correspondente ao momento da batalha, finalizando em toada de esperança com "Soon", este andamento viria a ser editado posteriormente como o single do álbum. O lado B inicia com a quase fusão do tempestuoso e célere "Sound Chaser", novamente uma forte impulsão da secção rítmica, que se intercala com um contrastante interregno classicista por parte de Steve Howe e termina em autêntica desbunda instrumental. O registo encerra de forma melodiosa e tranquila com a magia linear de "To Be Over", uma peça mais simples em que Steve Howe explora a pedal steel e uma sítara.
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