quinta-feira, 29 de novembro de 2018
La Bamba - ORIGINAL SOUNDTRACK
Side A
1 La Bamba (Trad./R.Valens) - Los Lobos 2:55
2 Come on, Let's Go (R.Valens) - Los Lobos 1:59
3 Ooh! My Head (R.Valens) - Los Lobos 1:43
4 We Belong Together (H.Weiss/R.Carr/J.Mitchell) - Los Lobos 1:59
5 Framed (J.Leiber/M.Stoller) - Los Lobos 2:34
6 Donna (R.Valens) - Los Lobos 2:19
Side B
1 Lonely Teardrops (B.Gordy, Jr./T.Carlo/G.Gordy) - Howard Huntsberry 3:28
2 Crying, Waiting, Hoping (B.Holly) - Marshall Crenshaw 2:20
3 Summertime Blues (E.Cochran/J.Capehart) - Brian Setzer 2:40
4 Who Do You Love (E.McDaniel/) - Bo Diddley 3:00
5 Charlena (Herman B.Chaney/Manuel G.Chanez) - Los Lobos 2:45
6 Goodnight My Love (G.Motola/J.Marascalco) - Los Lobos 3:11
Banda sonora do filme baseado na vida e na curta carreira musical do malogrado rocker norte americano (de descendência mexicana) Ritchie Valens que perdeu a vida aos dezassete anos ao seguir a bordo do mesmo avião que vitimou Buddy Holly e J.P.Richardson. Editada em 1987, a banda sonora de La Bamba está recheada de rock'n roll clássico centrando-se todo o lado A da edição em vinil nas músicas de Valens, interpretadas pela banda mexicana Los Lobos. De forma a criar interação no filme com outros músicos da época foram incluídas na banda sonora quatro músicas interpretadas por; Howard Huntsberry, Marsahll Crenshaw, Brian Setzer e Bo Diddley, que representam respetivamente, Jackie Wilson, Buddy Holly, Eddie Cochran e o próprio Bo Diddley que regravou a sua própria música para esta edição. A força motriz da banda sonora e do filme é o single "La Bamba", uma música rebuscada ao folclore mexicano e que Valens converteu em rock'n roll, que obteve grande êxito em variados tops mundiais. O registo encerra com "Charlena" e "Goodnight My Love", duas músicas originais dos Los Lobos criadas especificamente para esta banda sonora. De relembrar que Ritchie Vallens , então uma jovem promessa rock'n roll, ficou imortalizado para a história como a primeira estrela latina de rock.
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domingo, 18 de novembro de 2018
Relayer - YES
Side A
1 The Gates Of Delirium 21:55
Side B
1 Sound Chaser 9:25
2 To Be Over 9:08
Ao sétimo trabalho de estúdio os britânicos Yes não puderam contar com a participação do carismático teclista Rick Wakeman que deixou a banda neste ano, algo fatigado dos Yes e pronto a dedicar-se à sua carreira a solo. A vaga foi preenchida pelo teclista suíço Patrick Moraz. Editado em 1974, Relayer distingue-se pela sua singularidade. Sem perder a qualidade progressiva típica da banda, a pesada atmosfera que envolve o registo em camadas dinâmicas explora linhagens próximas do improviso e revela um trabalho de excelência, bastante denso e difícil de penetrar às primeiras audições. Composto por apenas três músicas, o registo incide na complexidade épica da essência bélica de "The Gates Of Delirium", aparentemente inspirada pelo livro "Guerra e Paz" de Tolstói, que domina todo o lado A. Uma execução brutal, plena de emotividade, em que a severidade da secção rítmica impulsiona o resto da formação, com destaque absoluto para um Steve Howe notável na guitarra através de um desempenho ativo em que percorre várias texturas sonoras. Esta peça é composta por três andamentos distintos; uma introdução cantada, um intenso instrumental de vasto teor de improvisação, correspondente ao momento da batalha, finalizando em toada de esperança com "Soon", este andamento viria a ser editado posteriormente como o single do álbum. O lado B inicia com a quase fusão do tempestuoso e célere "Sound Chaser", novamente uma forte impulsão da secção rítmica, que se intercala com um contrastante interregno classicista por parte de Steve Howe e termina em autêntica desbunda instrumental. O registo encerra de forma melodiosa e tranquila com a magia linear de "To Be Over", uma peça mais simples em que Steve Howe explora a pedal steel e uma sítara.
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segunda-feira, 5 de novembro de 2018
Bridge Over Troubled Water - SIMON AND GARFUNKEL
Side A
1 Bridge Over Troubled Water 4:52
2 El Condor Pasa 3:06
3 Cecilia 2:55
4 Keep The Costumer Satisfied 2:33
5 So Long, Frank Lloyd Wright 3:41
Side B
1 The Boxer 5:08
2 Baby Driver 3:15
3 The Only Living Boy In New York 3:57
4 Why Don't You Write Me 2:45
5 Bye Bye Love (F.Bryant/B.Bryant) 2:55
6 Song For The Asking 1:39
Editado em 1970, Bridge Over Troubled Water foi o sexto álbum oficial da dupla Simon & Garfunkel e um ponto final, não anunciado, na sua carreira. Depois deste trabalho apenas se voltaram a juntar para algumas aparições ao vivo. É um registo ambicioso, unido, como sempre, pela linha acústica e pelo carisma das duas vozes, começando logo por surpreender com um dos inícios mais bonitos que se pode encontrar num álbum em toda a história da música popular. Denotando uma curiosa versatilidade em que praticamente cada música tem um cunho particular que a distingue das restantes, o alinhamento percorre vários ambientes, explorando efeitos e arranjos peculiares, que enriquecem grandemente o registo. Depois do belíssimo arranque de "Bridge Over Troubled Water", Paul Simon interpreta a sua versão para "El Condor Pasa", uma música peruana do século XVIII cujo instrumental foi gravado pelo grupo sul americano Los Incas. O álbum ganha outro ritmo a partir de "Cecilia" através de um andamento animado por uma percussão inventiva, continua balanceado em rock'n roll com "Keep The Customer Satisfied" e acalma com um sugestivo ambiente Bossa Nova para o intimismo de "So Long, Frank Lloyd Wright", que fecha o lado A da edição em vinil. O lado B arranca com The Boxer, de caráter ainda mais acústico mas igualmente inventiva através de um arranjo peculiar que por vezes é interrompido por uma curiosa harmónica baixo e culmina envolto em sintetizadores. A dinâmica rock'n roll retorna ao alinhamento com "Baby Driver", desta vez estimulada por uma vocalização criativa, e depois da belíssima abertura com "Bridge Over Troubled Water" cabe a "The Only Living Boy In New York" o momento mais divino do registo. "Why Don't You Write Me" podia ter integrado, facilmente, o alinhamento do álbum branco dos Beatles, a que se segue "Bye Bye Love" com direito a recriação do caloroso acompanhamento de palmas da audiência tal como acontecia quando o duo tocava este clássico dos Everly Brothers ao vivo. Apesar da tamanha distinção do registo, é de forma singela que Paul Simon encerra este trabalho com "Song For The Asking", uma pequena peça a solo em que apenas utiliza a guitarra acompanhado por um arranjo de cordas.
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