quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

K - KULA SHAKER



1 Hey Dude   4:09
2 Knight On The Town   3:24
3 Temple Of Everlasting Light   2:33
4 Govinda   4:56
5 Smart Dogs   3:16
6 Magic Theatre   2:37
7 Into The Deep   3:47
8 Sleeping Jiva   2:01
9 Tattva   3:44
10 Grateful When You're Dead/Jerry Was There   5:40
11 303   3:08
12 Start All Over   2:34
13 Hollow Man (Parts 1 & 2)   6:12
      
Brit-Pop ao rubro em 1996, o ano em que os Kula Shaker se estreavam com K e assim adicionaram algum exotismo à sonoridade britânica que nos anos 90 caraterizou uma época que fez reviver outra época. Num registo amplamente inspirado pela filosofia e divindades hindu os Kula Shaker usam e abusam da orientalidade para criar uma sonoridade pop carregada de misticismo, produzindo um registo vigoroso com tanto de mistério como psicadelismo. A energia pop de "Hey Dude" lança o álbum de forma decidida, com "Knight On The Town" a seguir-lhe o rasto, até que as tablas surgem em "Temple Of Everlasting Light" para nos conduzir a "Govinda", a única música cantada totalmente em sânscrito a atingir um top 10 em terreno britânico. A energia das guitarras e dos refrões pop volta com "Smart Dogs" sendo depois "quebrada" pelo fascinante encanto psicadélico de "Magic Theatre" e pela simpatia pop de "Into The Deep" até ao retorno da espiritualidade oriental em "Sleeping Jiva" que serve de introdução a "Tattva", o pico deste registo. "Grateful When You're Dead/Jerry Was There" é uma referência aos norte americanos Grateful Dead de Jerry Garcia numa música dividida por duas partes distintas, o momento mais rock'n roll de todo o registo que partilha terreno com uma segunda parte divagante, imbuída por algum improviso. "303" é mais uma canção pop mergulhada em guitarras estridentes e orgão, seguida da melodiosa "Start All Over" que por sua vez leva a "Hollow Man", em que uma introdução instrumental algo floydiana evolui inevitavelmente para um psicadelismo reminiscente dos finais da década de 60 em terras de Sua Majestade.  
Nos último segundos desta edição, após um bom compasso de espera, há ainda um pequeno presente...

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