terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Pretty In Pink - ORIGINAL SOUNDTRACK


Side 1
1 If You Leave - Orchestral Manoeuvres In The Dark   4:24
2 Left Of Center - Suzanne Vega ft. Joe Jackson   3:32
3 Get To Know Ya - Jesse Johnson   3:33
4 Do Wot You Do - INXS   3:17
5 Pretty In Pink - Psychedelic Furs   4:40
Side 2
1 Shell-Schock - New Order   6:04
2 Round, Round - Belouis Some   4:06
3 Wouldn't It Be Good - Danny Hutton Hitters   3:43
4 Bring On The Dancing Horses - Echo & The Bunnymen   3:58
5 Please, Please, Please Let Me Get What I Want - The Smiths   1:50

Em 1986, assumindo as funções de argumentista e produtor executivo, John Hughes convenceu o realizador Howard Deutch de que a banda sonora do filme "Pretty In Pink" deveria ser composta por temas e artistas atuais ao invés de uma banda sonora criada tematicamente. Desta forma nasceu uma banda sonora impecável que se enquadra na estrutura temporal do filme e que acaba por funcionar como uma bela coletânea da época. À notável presença de nomes como Orchestral Manoeuvres In The Dark, Psychedelic Furs, New Order, Echo & The Bunnymen e Smiths,  juntam-se nomes então recentes como Suzanne Vega e INXS e outsiders como Jesse Johnson, Beluis Some e Danny Hutton Hitters. A peça central da banda sonora é naturalmente "Pretty In Pink" que os Psychedelic Furs já tinham gravado em 1981 e que aqui acaba por ser alvo de uma renovação que torna o tema mais dinâmico. "Left Of Center" de Suzanne Vega, com Joe Jackson ao piano, recebeu então algum êxito como single, os New Order colaboraram com o intenso "Shell-Shock" e os Smiths com a delicadeza de "Please, Please, Please Let Me Get What I Want" mas a inclusão do single dos Echo And The Bunnymen "Bring On The Dancing Horses", editado no ano anterior, é realmente o ponto alto deste álbum. Os INXS procuravam ainda alguma exposição nos mercados europeu e norte-americano, que não iria tardar, e a presença de Jesse Johnson, escapando da sombra de Prince, é uma agradável surpresa. A versão de "Wouldn't It Be Good", original de Nik Kershaw, é interessante e "Round, Round" de Belouis Some acaba por ser o ponto mais fraco do registo.    

Sem comentários: